segunda-feira, 22 de março de 2010

sábado, 20 de março de 2010

MAIS EDUCAÇÃO - Suporte Pedagógico para as Escolas

Com a urgência do preenchimento do Plano de Atendimento, talvez alguns passos do Manual Passo a Passo disponibilizado tenha que ser atropelado, como as reflexões sobre educação integral, reelaboração do PPP etc.

Porém, rapidamente a escola pode organizar o seu Plano seguindo uma parte deste manual:

1) Um rápido levantamento, com os educadores, das atividades que a escola já realiza ou realizou e possíveis sugestões, a partir das seguintes questões:

− Qual a concepção que os educadores possuem de Educação Integral?
− A escola já oferece atividades para os alunos em turno inverso ao turno de aula? Quais são?
− Como são desenvolvidas essas atividades? Quais alunos frequentam essas atividades?
− Com quais recursos (humanos e materiais)?
− Quem desenvolve essas atividades? Com quem mais a escola poderia contar?
− São realizadas parcerias para o desenvolvimento dessas atividades?
− Como a escola organiza o ambiente escolar para o desenvolvimento dessas atividades?
− Como é a convivência na escola? Como será essa convivência com o desenvolvimento de um número maior de atividades? Como qualificar a convivência na escola?
− Se ainda não são desenvolvidas atividades de Educação Integral quais atividades poderiam ser mais adequadas? Como elas serão desenvolvidas?

2) A partir da busca de respostas e do levantamento obtido, organize-as da seguinte forma:
a) concepções de Educação Integral;
b) atividades que a escola já realiza em turno inverso ao de aula, nos finais de semana e, ainda, para enriquecer as aulas;
c) atividades que a escola poderia realizar em turno inverso ao de aula;
d) as parcerias estabelecidas com instituições externas à comunidade.

Exemplos: atividades pensadas para datas comemorativas; os grupos que já participaram de peças de teatro, jograis, apresentações culturais diversas; os grupos que utilizam o espaço da escola para práticas esportivas; a destinação de espaços para encontros de grupos, para auxílio na realização das tarefas escolares; a abertura dos laboratórios de informática para uso dos alunos; as experiências
de palestras e projetos empreendidos por instituições, voluntários,universidades, ONGs; as projeções de filmes; as exposições artísticas e culturais, excursões e outras.


(retirado do Passo a Passo, do Mais Educação)

É obvio que com a pressa das ações a serem definidas, apenas uma parte da comunidade escolar poderá participar deste processo de definição inicial. Mas é desejável que a comunidade entenda a urgência das decisões e, posteriormente, participe das reuniões e ajude na implementação e organização dos planos de ação, ou os passos 3, 4 e 5 do passo a passo.

Outra ação urgente da escola é definir quem vai ser o Professor Comunitário, pois ele é quem vai dirigir as ações dentro da escola.

Quem pode ser o professor comunitário?
Não há uma definição “fechada” sobre quem pode exercer a função de professor comunitário. Podemos apontar algumas características importantes. Sabe aquele professor solícito e com um forte vínculo com a comunidade escolar? Aquele que escuta os companheiros e estudantes, que busca o consenso e acredita no trabalho coletivo? Que apóia novas idéias, transforma dificuldade em oportunidade e se dedica a cumprir o que foi proposto coletivamente? Aquele que se emociona e compartilha as histórias e problemas das famílias e da comunidade. Um professor assim tem um excelente perfil.

(retirado do Passo a Passo, do Mais Educação)

Este professor, então, poderá se servir do quadro de trabalho sugerido no Manual Passo a Passo, para orientar seu trabalho de coordenação:

TABELA PARA CONTROLE DA DIREÇÃO E DO PROFESSOR COMUNITÁRIO:
ORGANIZAÇÃO DOS RECURSOS E DO ESPAÇO


DEFINIÇÃO DO PÚBLICO PARA A EDUCAÇÃO INTEGRAL:
(é importante ter o controle de todos os participantes do projeto)


CONTROLE DOS RESPONSÁVEIS E RECURSOS UTILIZADOS:


Além disso, o professor comunitário e a direção devem dialogar sempre com as famílias dos alunos envolvidos no projeto. O Manual Passo a Passo traz dicas fundamentais para que isso ocorra da forma melhor e mais produtiva possível (a partir da página 24).

Existem vídeos sobre a educação integral que podem e devem ser debatidos com a comunidade escolar. A Coordenadoria dispõe de um exemplar, mas as escolas podem solicitar o material, tanto vídeos quanto livros - Manuais de Gestão da educação integral - para os emails joao.lima@mec.gov.br ou alzirasilva@mec.gov.br.

Abaixo, reprodução do vídeo "O direito de aprender - educação integral e comunitária", desenvolvido em parceria com a UNICEF, MEC, Todos pela Educação, União Nacional do Dirigentes de Educação, CIPÓ - Comunicação Interativa, e Fundação Educar D-Paschoal. O vídeo teve base na publicação "Bairro-Escola passo a passo", realizada pela Associação Cidade Escola Aprendiz. Está disponível no Youtube.

PARTE I


PARTE 2

MAIS EDUCAÇÃO - Recursos e Organização das atividades

Como os recursos recebidos serão gastos? Em que ele pode ser utilizado? Com quanto eu posso contar para cada atividade ou reparo solicitado?

Tudo isso está definido no manual anexo à Resolução 04/2009. Clique aqui para baixar e imprimir.

Nesta mesma resolução, em anexo, toda a documentação para implementação da educação integral está disponível (clique em cima das palavras para baixar e imprimir):

O Manual já citado;

O Termo de adesão e suas Instruções de Preenchimento

O Termo de adesão e compromisso dos Monitores
- Fazer os monitores assinarem este termo de compromisso é fundamental para que a escola não tenha problemas com processos trabalhistas após um período de trabalho destes monitores emsua U.E.

O Recibo de Ressarcimento Mensal de Despesas com Transporte a Alimentação
- o recibo de ressarcimento segue o padrão da Lei do Voluntariado, que prevê ressarcimento de despesas do voluntário com transportes e alimentação.

O Relatório Mensal de Atividades por Monitor voltadas à Educação Integral

Um Guia rápido de cadastramento no SIMEC, principalmente para as escolas que nunca tiveram acesso, ou que desejam solicitar ajuda online.

Para a PRESTAÇÃO DE CONTAS, acesse diretamente o portal e clique sobre a Resolução n. 04 de 2009. Todos os formulários necessários estão ali detalhados: http://www.fnde.gov.br/index.php/leg-res-2009


** NOTA: Recursos acima de 8 mil reais:

Caso o projeto escolar necessite de um investimento acima de 8 mil reais (por exemplo, a formação de uma fanfarra, onde os instrumentos musicais são sempre mais caros), o MEC deverá proceder a uma licitação, para só então a escola receber o recurso.


Sr. João Lima - do MEC - dando dicas para a gente depois da reunião, no computador

AGORA É MÃOS À OBRA!!! AVANTE, ESCOLAS!!

MAIS EDUCAÇÃO - Conceitos e preenchimentos no SIMEC - Ações urgentes - parte II

Abrindo o Mais Educação no SIMEC

SIMEC: http://simec.mec.gov.br/


Cadastrador Mais Educação – Entra com o CPF, tecle a nova senha e clique em entrar. O sistema irá diretamente para a primeira tela de cadastramento do Plano de Atendimento da Escola
Obs. 1 - Caso você tenha acesso a outros módulos do SIMEC, deverá clicar na aba “escola”
Obs. 2 – Caso você também tenha acesso ao PDE-Escola, deverá escolher a opção “Mais Educação”



OBS: o acesso ao SIMEC é feito com a mesma senha de acesso do PDE Escola 2009!!
 
Paramos, então, na questão dos macrocampos que a escola deve escolher para suas ações no P.A. Todas estas informações estão presentes no Manual Passo a Passo (clique para baixar) fornecido pelo MEC. Vamos apenas sintetizá-los aqui para facilitar o posterior acesso.

São 10 os macrocampos de atividades propostos no SIMEC, porém as escolas podem escolher até 4 macrocampos. Na prática, fica assim:

1• Acompanhamento Pedagógico
2• Meio Ambiente
3• Esporte e Lazer
4• Direitos Humanos em Educação
5• Cultura e Artes
6• Inclusão Digital
7• Prevenção e Promoção da Saúde
8• Educomunicação
9• Educação Científica
10• Educação Econômica e Cidadania

OBS: Os macrocampos foram definidos na Resolução do FNDE 04/2009 (clique para baixar) ou vá na página do FNDE correspondente para visualizar todos os anexos (clique)

As atividades, dentro dos macrocampos, ficam assim - a escola escolhe no máximo 6 ao todo, entre todas as possibilidades, sendo que a oficina de letramento* é obrigatória:

1.ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO
1.1• Matemática
1.2• Letramento*
1.3• Ciências
1.4• História e Geografia
1.5• Filosofia e Sociologia

*esta atividade é obrigatória!

2. MEIO AMBIENTE
2.1• Comissões de Qualidade de Vida e Meio Ambiente
(Com-Vidas)/Agenda 21 Escolar
2.2• Horta escolar e/ou comunitária

3. ESPORTE E LAZER
3.1• Recreação/lazer
3.2• Voleibol
3.3• Basquete
3.4• Futebol
3.5• Futsal
3.6• Handebol
3.7• Tênis de mesa
3.8• Judô
3.9• Caratê
3.10• Taekwondo
3.11• Ioga
3.12• Natação
3.13• Xadrez tradicional
3.14• Xadrez virtual

4. DIREITOS HUMANOS EM EDUCAÇÃO
4.1• Direitos humanos e ambiente escolar
Indica-se a organização das atividades por meio de oficinas, compreendidas como espaços-tempos para a vivência, a reflexão e o aprendizado coletivos e para a organização de novos saberes e práticas relacionadas aos direitos humanos: situações de defesa e afirmação x negação dos direitos humanos e suas implicações na organização do trabalho pedagógicos. Trabalhos interdisciplinares, projetos articuladores, grupos de estudos e de teatro, oficinas de psicodrama, passeios temáticos, campanhas alusivas ao tema dos Direitos Humanos etc., também podem/devem ser estimulados.

5.CULTURA E ARTES
5.1• Leitura
5.2• Banda fanfarra
5.3• Canto coral
5.4• Hip hop
5.5• Danças
5.6• Teatro
5.7• Pintura
5.8• Grafite
5.9• Desenho
5.10• Escultura
5.11• Percussão
5.12• Capoeira

6. INCLUSÃO DIGITAL
6.1• Software educacional
6.2• Informática e tecnologia da informação

7. PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE
7.1• Atividades de: alimentação saudável/alimentação escolar saudável, saúde bucal, práticas corporais e educação do movimento; educação para a saúde sexual, saúde reprodutiva e prevenção das DST/Aids; prevenção ao uso de álcool, tabaco e outras drogas; saúde ambiental;
promoção da cultura de paz e prevenção em saúde a partir do estudo dos principais problemas de saúde da região (dengue, febre amarela, malária, hanseníase, doença falciforme, e outras).

8. EDUCOMUNICAÇÃO
8.1• Jornal escolar
8.2• Rádio escolar
8.3• Histórias em quadrinhos
8.4• Mídias alternativas

9. EDUCAÇÃO CIENTÍFICA
9.1• Laboratório e projetos científicos

10. EDUCAÇÃO ECONÔMICA E CIDADANIA
10.1• Educação econômica e empreendedorismo
10.2• Controle social e cidadania

Para saber mais sobre os macrocampos, suas respectivas atividades e ementas, acesse:
ftp://ftp.fnde.gov.br/web/pdde/manual_pdde_2009_escola_integral.pdf

SOBRE AS REFORMAS E CONSTRUÇÕES ESTRUTURAIS:

A Resolução 062/2009 do FNDE prevê reformas, ampliação e construção de coberturas de quadras. Em 2009, o MEC destinou 50 milhões de reais para estes fins. Clique para baixar:

Resolução 062/2009

ANEXO

MANUAL

Neste quesito, prestar atenção ao seguinte: a solicitação de reforma é capital de custeio, e de ampliação, de capital. O detalhe quanto à solicitação de coberturas de quadras é o seguinte - e isto foi explicado pelo prof. João Lima, que ministrou a capacitação:


Um orçamento para cobertura de quadras normalmente beira os R$ 187 mil reais. No entanto, o FNDE libera apenas, conforme a resolução, até 50 mil reais no máximo. Neste caso, a U.E. deve solicitar uma parceria do município ou do estado para completar o orçamento. Caso a parceria não seja realizada, o dinheiro depositado para este fim deverá ser devolvido à União.

MAIS EDUCAÇÃO - URGENTE (PARA AS ESCOLAS SELECIONADAS!) - PARTE I: preenchimento do Plano de Ação no Simec

Neste mês ficamos muito felizes com a notícia de que algumas escolas estaduais de nossa região foram contempladas com verba do Programa Federal Mais Educação. Atenção: trata-se de uma verba extra, diferente da do PDE 2009. Dentro do PDE, algumas ações do Mais Educação foram traçadas. Mas, desta vez, vamos destinar uma grande soma às atividades pertinentes a este programa. Temos, assim, que nos inteirar rapidamente dos próximos passos para ingressarmos no programa definitivamente. Este ano tivemos nove escolas. Quem sabe no ano que vem não teremos mais?

Porém, de acordo com o coordenador do programa da SEEDUC, Sr. Jorge Nacimento, as escolas devem preencher o Plano de Atendimento (P.A.) até no máximo esta terça-feira próxima (dia 23/03) para serem contempladas. A sugestão do coordenador é que as escolas rapidamente decidam o que irão desenvolver, e preencham as 4 páginas do P.A. no site do SIMEC. A organização do plano de ação, mais detalhada, pode ser feita após estas enviarem o P.A. para a Secretaria de Educação. Esta é a boa notícia: ao contrário do preenchimento interminável do PDE, o P.A. é bem mais simples de ser preenchido.

Após uma rápida reunião de capacitação no dia de hoje, trazemos informações fresquinhas para auxiliar nesta tarefa.

O Programa Mais Educação é, no dizer do coordenador do MEC João Lima, uma estratégia para implantar a educação integral no Brasil. A proposta é oferecer atividades no contra-turno de tal forma que sejam integradas às atividades pedagógicas usuais da escola, sendo portanto considerada turno único. Todas as oficinas devem dialogar com as matérias. Este ponto é muito importante para que o programa atinja o seu objetivo maior, que é elevar o IDEB de sua escola.

O que você tem que fazer é acessar o SIMEC para preencher este P.A., que é justamente a definição de qual ou quais atividades optativas a comunidade deseja para a escola.

A definição de quais são estas atividades, portanto, é o seu foco para o preenchimento do Plano de Atendimento de sua escola no SIMEC. Quanto a isso, seguem alguns subsídios:

Um aspecto importante da capacitação de hoje foi a presença de diretores de escolas, que nos trouxeram casos de sucesso com o programa.

A professora comunitária do C.E. José do Patrocínio, Alexsandra Pitote, de Campos dos Goytacazes, atualmente consegue administrar 2 mil alunos de sua escola. No entanto, a professora advertiu: "é melhor começar as oficinas aos poucos. Com erros e acertos é que se aprende e se obtém sucesso". Começar com propostas mais simples também é fundamental para que as dificuldades que virão sejam mais facilmente contornadas.

Dentro do Programa, o C.E. José do Patrocínio recebe verba para as mais variadas atividades:

Hoje comemos doce de abóbora da horta da escola, construída com os recursos do Mais Educação, e coordenada pela animadora cultural Elisângela Beraldi da Hora;

 Lemos as novidades no jornal escolar, outro projeto do programa que funciona na escola, coordenado por Denisa Abreu, que inclusive se ofereceu para dar todo suporte de implementação de jornal às escolas que desejarem. (denyabreu@hotmail.com


De tudo o que foi falado, chegamos à conclusão de que realmente o melhor a fazer, a princípio, mesmo que isso represente um número reduzido de alunos participantes, é implementar o programa com cautela, aprendendo sempre com os erros e insucessos.

Dentro deste ponto ressaltamos ainda outro aspecto fundamental para essa primeira ação das escolas no sentido de preencherem o P.A.: se a escola já move alguma ação, seja pelo PPP, seja por interesse da comunidade, AGREGUE e REFORCE essa ação com o Mais Educação. Por que não? Resgate algum projeto antigo que tenha parado por falta de recursos. 

Outro ponto fundamental a ser levado em consideração são as limitações estruturais das escolas, fundamentalmente no que tange a espaço físico. Um dos ideais do projeto Mais Educação é que ele possibilite a expansão e melhoria do espaço escolar, além da ampliação dos ambientes educativos para "fora dos muros da escola", no dizer do coordenador de ensino médio da SEEDUC Antônio Neto. Isto no caso da escola não ter piscina ou quadra de esportes e conseguir fazer um convênio com algum clube para uso do espaço físico. Ou museus, bibliotecas, enfim, um mundo de possibilidades de trabalho. No entanto, a proximidade e facilidade de transporte a estes locais devem ser levados em consideração para o sucesso do projeto.

Último ponto importante desta primeira parte: os contatos de atendimento do MEC para o Mais Educação.

(61) 2022-9213; (61) 2022-9182; (61) 2022-9212
e-mails: joao.lima@mec.gov.br e alzirasilva@mec.gov.br


De todo modo, certamente os uma reunião rápida dos diretores com a equipe pedagógica poderá definir quais macrocampos mais pertinentes para a comunidade escolar. 


Macrocampos? O que é isso? Isto é um assunto para a próxima postagem.


sábado, 13 de março de 2010

ATO PÚBLICO - CONTRA A COVARDIA - EM DEFESA DO RIO


Se você é carioca, cidadão fluminense e gosta do Rio de Janeiro, está convocado a participar do ato público Contra a covardia – em defesa do Rio, que acontecerá na próxima quarta-feira, 17/03, às 16h na Candelária.

Nós vamos lutar contra a emenda que prevê a redistribuição dos royalties do petróleo – o dinheiro arrecadado na exploração do pré-sal. Esses recursos são fundamentais para manter o equilíbrio financeiro do estado, garantir o desenvolvimento dos nossos municípios e a geração de empregos.
Essa emenda é inconstitucional, portanto, manifeste-se, participe! Essa luta também é sua. Vamos lutar pelo que é nosso!

Ato público Contra a covardia – em defesa do Rio

Onde: Candelária

Quando: Quarta-feira, 17/03/2010

Horário: 16:00

Convocação do governador:

sexta-feira, 12 de março de 2010

CIRCULAR DA SEEDUC - Servidores sujeitos à aposentadoria especial

Nova Circular da SEEDUC, de 10 de março de 2010, define as categorias escolares sujeitas à aposentadoria especial. Divulgamos o teor da circular abaixo.

"Comunicamos que, em atendimento ao contido na Lei nº 11.301/06 e conforme despacho exarado no processo administrativo E-03/000028/2010, os servidores abaixo elencados poderão requerer Aposentadoria Especial (magistério), se ocupantes das seguintes funções, no período posterior à Emenda Constitucional nº 20/98:
1. Professor concursado (Docente ou AAE) em efetiva regência de turma;
2. Ocupantes das funções diretivas de Diretor de Escola, Diretor Adjunto, Coordenador Pedagógico e Professor Orientador;
3. Ocupantes das funções de Orientador Tecnológico e Professores em função de Sala de Leitura/Biblioteca.
Os professores concursados, ocupantes de quaisquer outras funções existentes na Resolução SEE nº 2336/00, não farão jus ao benefício da aposentadoria especial, por terem sido considerados parte integrante da Equipe Técnico-Administrativa das unidades escolares."

quinta-feira, 11 de março de 2010

CONCURSO DE REDAÇÃO CAMÉLIA DA LIBERDADE!!



(figura retirada do blog  http://samuel-cantigueiro.blogspot.com/2008/10/almirante-negro-mestresala-dos-mares.html )


Atenção ao início do Concurso de Redação Camélia da Liberdade! O tema não poderia ser mais fascinante: "João Cândido, o marinheiro da Liberdade - 100 anos da Revolta da Chibata". Quem não se lembra da eterna letra e música dos compositores João Bosco e Aldir Blanc, denominada o "Mestre Sala dos Mares"?

O Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP) promove o concurso “Camélia da Liberdade” há cinco anos no estado do Rio de Janeiro e já está na sua terceira edição para o estado de São Paulo. Voltado para implementação da Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que propõe uma revisão de conceitos e valores éticos, sociais, culturais, históricos e de responsabilidade social tanto de professores, quanto de alunos e gestores na área. É direcionado aos alunos do Ensino Médio nas redes públicas e privadas e núcleos pré-vestibulares comunitários no Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia, nos âmbitos municipal, estadual e federal.

Os professores do ensino médio terão mais do que tempo hábil para prepararem as melhores redações com seus alunos: o envio das redações poderão ser feitos entre os dias 20 de março e 31 de agosto de 2010. Porém, as escolas devem correr para se inscrever, pois, conforme o edital, apenas as 250 primeiras escolas inscritas serão aceitas. No próprio portal há um espaço para inscrição:

Baixe aqui a ficha 1
Baixe aqui a ficha 2

As premiações são excelentes: um laptop para o professor orientador da redação premiada, 10 computadores para a escola premiada, e por aí vai. O Concurso é organizado pelo CEAP - Centro de Articulação de Populações Marginalizadas. O CEAP distribuirá kits de apoio para trabalhos do professor na escola durante os seminários. Mas este material pode também ser baixado no próprio site (ou clique aqui direto). No próprio portal do CEAP há um material riquíssimo de consulta também. Também o edital se encontra disponível para download no portal - ou clique aqui.

O que fazer agora? Leia o edital com cuidado, reúna os professores e divulgue o projeto para começarem a trabalhar. Correndo!!!

Para terminar, a letra da música O Mestre Sala dos Mares merece ser reproduzida novamente, por sua beleza e poesia. Recordar é viver. Encontramos no site do Instituto Federal de São Paulo uma curiosidade: duas letras: uma antes da censura da ditadura, outra depois. O que só prova que, com um pouco de criatividade, a vida continua!

Antes da ditadura/censura:

O Mestre Sala dos Mares
(João Bosco / Aldir Blanc)
(letra original sem censura
)

Há muito tempo nas águas da Guanabara
O dragão do mar reapareceu
Na figura de um bravo marinheiro
A quem a história não esqueceu
Conhecido como o almirante negro
Tinha a dignidade de um mestre sala
E ao navegar pelo mar com seu bloco de fragatas
Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas
Jovens polacas e por batalhões de mulatas
Rubras cascatas jorravam das costas
dos negros pelas pontas das chibatas
Inundando o coração de toda tripulação
Que a exemplo do marinheiro gritava então
Glória aos piratas, às mulatas, às sereias
Glória à farofa, à cachaça, às baleias
Glória a todas as lutas inglórias
Que através da nossa história
Não esquecemos jamais
Salve o almirante negro
Que tem por monumento
As pedras pisadas do cais
Mas faz muito tempo

Depois da censura:


Há muito tempo nas águas da Guanabara
O dragão do mar reapareceu
Na figura de um bravo feiticeiro
A quem a história não esqueceu
Conhecido como o navegante negro
tinha a dignidade de um mestre-sala
E ao acenar pelo mar na alegria das regatas
Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas,
Jovens polacas e por batalhões de mulatas
Rubras cascatas jorravam das costas
dos santos entre cantos e chibatas
Inundando o coração do pessoal do porão
Que a exemplo do feiticeiro gritava então:
Glória aos piratas, às mulatas, às sereias
Glória à farofa, à cachaça, às baleias
Glória a todas as lutas inglórias
que através da nossa história
Não esquecemos jamais
Salve o navegante negro
que tem por monumento
As pedras pisadas do cais
Mas faz muito tempo...

Curta um pouco a música interpretada por Elis Regina, gloriosa, em 1978,  no Festival RTP 1978:



Bom trabalho! E boa sorte para todos!

ALMANAQUE DA REDE - RECEPÇÃO NAS BAIXADAS LITORÂNEAS I!!


Temos o orgulho de sediar a capacitação para o projeto Almanaque da Rede da Secretaria de Educação, que está a toda prova em 2010. O projeto foi comparado a um "blog de papel", conforme avaliação do NTE Itaperuna:

"[...] A proposta do Almanaque da Rede é fantástica, uma reinvenção da escrita nos tempos atuais. Levar aos alunos a forma correta de se fazer varias formas de textos é uma proposta que sem sombra de duvida é das mais uteis que vi atualmente.

"Almanaque da Rede é um laboratório de escrita, presencial e digital, gratuito, aberto a estudantes da rede pública de ensino médio das escolas das coordenadorias da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro. O Almanaque da rede tem uma versão em papel que foi distribuída pela Secretaria Estadual de Educação em toda a primeira série do ensino médio, em março de 2009.

"Desde março, o projeto "Almanaque da Rede" ensina estudantes do 1° ano do ensino médio a fazer narrações, dissertações, descrições e mensagens através das cores. O almanaque, além de ser uma agenda multicolorida utilizada em sala de aula, também é apresentado como jogos na internet. Os alunos com maior pontuação ganham passeios culturais entre outros brindes.

"Confira uma aula prática com o Almanaque da Rede:



Veja o formato do almanaque da rede de 2009:



[Informações retiradas do premiado blog  Caldeirão de Idéias, do NTE de Itaperuna - RJ. Visite-o. Ele traz muitas informações interessantes sobre ensino e tecnologia.]

 --------
A capacitação ocorrerá no dia 22 de março, na sobreloja do Hotel Remmar, em Cabo Frio-RJ, das 13h às 17h. Mais informações sobre o local no site: http://www.hotelremmar.com.br/

Divulgue essa idéia!!

TENDÊNCIA NA EJA - Travestis e Transexuais podem usar nome social nas escolas do DF

Uma questão sempre polêmica, trazemos uma orientação para os diretores, sempre em dúvida de como proceder de modo politicamente correto, uma tendência do Distrito Federal.

Artigo publicado em 10/20/2010

Travestis e transexuais podem usar nome social nas escolas públicas do DF

Os nomes constarão nos Diários de Classe. Portaria neste sentido, assinada nesta terça-feira, 9/2, pela secretária de Educação, em exercício, Eunice Santos, deverá ser publicada no Diário Oficial do DF desta quarta-feira, 10/2, início do ano letivo.

“Esta é uma forma de transmitirmos aos nossos estudantes, que estão em processo de formação, o senso de aceitação e respeito à diversidade”, afirma a secretária de Educação do DF, em exercício, Eunice Santos.

Para ela, “a Secretaria de Educação tem o dever de colaborar para combater o preconceito e a discriminação nas escolas”. O estudo “Revelando tramas, descobrindo segredos: violência e convivência nas escolas” , realizado pela RITLA – Rede de Informação Tecnológica Latino Americana (RITLA), por solicitação da Secretaria de Educação do DF, demonstra que o preconceito e a discriminação estão presentes na rede pública de ensino. De acordo com a pesquisa, 16,3% dos alunos com mais de 18 anos não gostariam de ter homossexuais como colegas de classe. Entre os que têm entre 17 e 18 anos, o índice sobe para 20,5%. Quanto mais jovens, mais o preconceito aumenta. Na faixa de alunos com menos de 11 anos, 48,7% não gostariam de ter homossexuais como colegas de classe.

O preconceito e a discriminação também podem ser sentidos nos xingamentos sofridos pelos homossexuais. O estudo da RITLA mapeou 14 expressões agressivas utilizadas contra os homossexuais, entre elas, biroba, bicha, viado, sapatão e lacraia.

Os pesquisadores ouviram, no ano de 2008, 9.937 estudantes e 1.330 professores, em 84 escolas das 14 Diretorias Regionais de Ensino “Permitir que travestis e transexuais possam ser chamados pelos nomes que efetivamente escolheram é uma demonstração concreta de respeito à individualidade de cada um e também é maneira de enfrentar esta violência”, avalia o professor Edilson Rodrigues, gerente de Educação de Jovens e Adultos da SEDF – um dos principais defensores da medida que prevê a inclusão do nome social no Diário de Classe.

O diretor do Centro de Ensino Médio 2 do Gama, Júlio César Ferreira Campos, eleito em dezembro, acredita que pode haver resistência por parte de familiares, estudantes e professores. Ele aposta na compreensão e no diálogo para harmonizar a convivência e a aceitação entre todos os indivíduos.

“Tivemos, no ano passado, o caso de dois alunos transexuais que se recusavam a responder a chamada ou atender os professores pelos nomes do registro civil”, conta o diretor. “A solução foi passar a chamá-los pelo nome social, o que significou um ato de respeito a estes alunos”, completa.

De acordo com a portaria, o nome social deverá acompanhar o nome civil em todos os registros internos da instituição educacional. No histórico escolar, declarações e certificados constará apenas o nome civil. O estudante maior de 18 anos deverá manifestar à escola o desejo, por escrito, de inclusão do nome social. Estudantes menores de 18 anos, a inclusão poderá ser feita mediante autorização dos pais ou responsáveis. A portaria orienta que todas as instituições educacionais desenvolvam projetos de combate à homofobia.

Clique aqui e conheça o texto da portaria.

Acesse o site da Secretaria Especial dos Direitos Humanos e conheça o Programa Brasil Sem Homofobia.

segunda-feira, 8 de março de 2010

CORA CORALINA - A MULHER!


... Na prática, a teoria é outra

Ana Lins do Guimarães Peixoto Brêtas - vulgo Cora Coralina - nasceu em 1889, um ano depois da abolição da escravidão no Brasil, e no ano da Proclamação da República. Filha de desembargador, se tornou a poetisa de Goiás. Chegou a ser convidada para integrar a Semana de Arte Moderna em 1922, mas o seu marido a proíbe de ir. Teve o interesse do público despertado por Carlos Drummond de Andrade, em 1980, quando lhe escreve uma linda carta de admiração:

Minha querida amiga Cora Coralina: Seu "VINTÉM DE COBRE" é, para mim, moeda de ouro, e de um ouro que não sofre as oscilações do mercado. É poesia das mais diretas e comunicativas que já tenho lido e amado. Que riqueza de experiência humana, que sensibilidade especial e que lirismo identificado com as fontes da vida! Aninha hoje não nos pertence. É patrimônio de nós todos, que nascemos no Brasil e amamos a poesia ( ...). Não lhe escrevi antes, agradecendo a dádiva, porque andei malacafento e me submeti a uma cirurgia. Mas agora, já recuperado, estou em condições de dizer, com alegria justa: Obrigado , minha amiga! Obrigado, também, pelas lindas, tocantes palavras que escreveu para mim e que guardarei na memória do coração.
O beijo e o carinho do seu
Drummond.


Assim, Cora Coralina é a nossa poeta homenageada, ainda no espírito do Dia Internacional das Mulheres.

EU SOU AQUELA MULHER
Eu sou aquela mulher
a quem o tempo muito ensinou.
Ensinou a amar a vida
e não desistir da luta,
recomeçar na derrota,
renunciar a palavras
e pensamentos negativos.
Acreditar nos valores humanos
e ser otimista.
Creio na força imanente
que vai gerando a família humana,
numa corrente luminosa
de fraternidade universal.
Creio na solidariedade humana,
na superação dos erros
e angústias do presente.
Aprendi que mais vale lutar
do que recolher tudo fácil.
Antes acreditar do que duvidar.

ASSIM EU VEJO A VIDA
A vida tem duas faces:
Positiva e negativa
O passado foi duro
mas deixou o seu legado
Saber viver é a grande sabedoria
Que eu possa dignificar
Minha condição de mulher,
Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições
lutas e pedras
como lições de vida
e delas me sirvo
Aprendi a viver.

CONCLUSÕES DE ANINHA

Estavam ali parados. Marido e mulher.
Esperavam o carro. E foi que veio aquela da roça
tímida, humilde, sofrida.
Contou que o fogo, lá longe, tinha queimado seu rancho,
e tudo que tinha dentro.
Estava ali no comércio pedindo um auxílio para levantar
novo rancho e comprar suas pobrezinhas.

O homem ouviu. Abriu a carteira tirou uma cédula,
entregou sem palavra.
A mulher ouviu. Perguntou, indagou, especulou, aconselhou,
se comoveu e disse que Nossa Senhora havia de ajudar
E não abriu a bolsa.
Qual dos dois ajudou mais?

Donde se infere que o homem ajuda sem participar
e a mulher participa sem ajudar.
Da mesma forma aquela sentença:
"A quem te pedir um peixe, dá uma vara de pescar."
Pensando bem, não só a vara de pescar, também a linhada,
o anzol, a chumbada, a isca, apontar um poço piscoso
e ensinar a paciência do pescador.
Você faria isso, Leitor?
Antes que tudo isso se fizesse
o desvalido não morreria de fome?
Conclusão:
Na prática, a teoria é outra.

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Dia internacional da mulher? Que data é essa? Para que isso?


Antes de ficarmos estupefatas e reclamando da vida por causa das milhares de injustiças e discriminações que ainda sofremos, a Coordenadoria das Baixadas Litorâneas I chega no blog para homenagear todas as mulheres, que não são poucas em nossa área. Antes tarde do que nunca. Não poderíamos deixar passar em branco uma data tão significativa para nós. E nada melhor do que um pouco da história da data para percebermos que, se estamos onde estamos hoje em dia, concorrendo à presidência, ou mesmo possibilitadas de ler (!) esta mensagem, foi à custa de muita luta e muito sangue derramado, ao longo da história, por muitas mulheres. Um pouco de memória nunca faz mal, sobretudo para que não deixemos que toda esta luta tenha sido em vão. Parabéns a todas as mulheres!!!

Por que 8 de março é o Dia Internacional da Mulher?

Incêndio que matou quase 130 operárias em uma fábrica de Nova York foi um marco, mas instituição da data é fruto de uma série de mobilizações que emergiram na virada do século 20.

As histórias que remetem à criação do Dia Internacional da Mulher alimentam o imaginário de que a data teria surgido a partir de um incêndio em uma fábrica têxtil de Nova York em 1911, quando cerca de 130 operárias morreram carbonizadas. Sem dúvida, o incidente ocorrido em 25 de março daquele ano marcou a trajetória das lutas feministas ao longo do século 20, mas os eventos que levaram à criação da data são bem anteriores a este acontecimento.

Desde o final do século 19, organizações femininas oriundas de movimentos operários protestavam em vários países da Europa e nos Estados Unidos. As jornadas de trabalho de aproximadamente 15 horas diárias e os salários medíocres introduzidos pela Revolução Industrial levaram as mulheres a greves para reivindicar melhores condições de trabalho e o fim do trabalho infantil, comum nas fábricas durante o período.

O primeiro Dia Nacional da Mulher foi celebrado em maio de 1908 nos Estados Unidos, quando cerca de 1500 mulheres aderiram a uma manifestação em prol da igualdade econômica e política no país. No ano seguinte, o Partido Socialista dos EUA oficializou a data como sendo 28 de fevereiro, com um protesto que reuniu mais de 3 mil pessoas no centro de Nova York e culminou, em novembro de 1909, em uma longa greve têxtil que fechou quase 500 fábricas americanas.

Em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas na Dinamarca, uma resolução para a criação de uma data anual para a celebração dos direitos da mulher foi aprovada por mais de cem representantes de 17 países. O objetivo era honrar as lutas femininas e, assim, obter suporte para instituir o sufrágio universal em diversas nações.

Com a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) eclodiram ainda mais protestos em todo o mundo. Mas foi em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro no calendário Juliano, adotado pela Rússia até então), quando aproximadamente 90 mil operárias manifestaram-se contra o Czar Nicolau II, as más condições de trabalho, a fome e a participação russa na guerra - em um protesto conhecido como "Pão e Paz" - que a data consagrou-se, embora tenha sido oficializada como Dia Internacional da Mulher, apenas em 1921.

Somente mais de 20 anos depois, em 1945, a Organização das Nações Unidas (ONU) assinou o primeiro acordo internacional que afirmava princípios de igualdade entre homens e mulheres. Nos anos 1960, o movimento feminista ganhou corpo, em 1975 comemorou-se oficialmente o Ano Internacional da Mulher e em 1977 o “8 de março” foi reconhecido oficialmente pelas Nações Unidas.

“O 8 de março deve ser visto como momento de mobilização para a conquista de direitos e para discutir as discriminações e violências morais, físicas e sexuais ainda sofridas pelas mulheres, impedindo que retrocessos ameacem o que já foi alcançado em diversos países”, explica a professora Maria Célia Orlato Selem, mestre em Estudos Feministas pela Universidade de Brasília e doutoranda em História Cultural pela Universidade de Campinhas.

No Brasil, as movimentações em prol dos direitos da mulher surgiram em meio aos grupos anarquistas do início do século 20, que buscavam, assim como nos demais países, melhores condições de trabalho e qualidade de vida. A luta feminina ganhou força com o movimento das sufragistas, nas décadas de 1920 e 30, que conseguiram o direito ao voto em 1932, na Constituição promulgada por Getúlio Vargas. A partir dos anos 1970 emergiram no país organizações que passaram a incluir na pauta das discussões a igualdade entre os gêneros, a sexualidade e a saúde da mulher. Em 1982, o feminismo passou a manter um diálogo importante com o Estado, com a criação do Conselho Estadual da Condição Feminina em São Paulo, e em 1985, com o aparecimento da primeira Delegacia Especializada da Mulher.

Bibliografia
As origens e a comemoração do Dia Internacional das Mulheres. Ana Isabel Álvarez Gonzalez, 208 págs., Ed. SOF/Expressão Popular, tel. (11) 3105-9500, 15 reais

Retirado de: Revista Nova Escola On-line http://tinyurl.com/yedjtuj Acesso em: 08/03/2010.

VÍDEO NAS ALDEIAS

A Coordenação de Diversidade Educacional está cadastrando escolas que queiram receber o kit "Cineastas indígenas: um outro olhar". As escolas que receberem estarão participando de uma pesquisa sobre o olhar do brasileiro sobre a realidade indígena. Retornarão relatos de projeções e uma avaliação do uso deste material em sala de aula.

Sugerimos que contactem os professores que estejam trabalhando com projetos baseados na Lei n. 11.645, que inclui a história indígena brasileira e africana no ensino. Os professores que já trbaalham normalmente com este conteúdo ficarão muito animados de receber o material, com certeza. Os DVDs são de alta qualidade.

Recordando a lei:

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.

 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o  O art. 26-A da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:


Art. 26-A.  Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.

§ 1o  O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.

§ 2o  Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.” (NR)
Art. 2o  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília,  10  de  março  de 2008; 187o da Independência e 120o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Fernando Haddad
Este texto não substitui o publicado no DOU de 11.3.2008.

Sobre o projeto como um todo, visite o site http://www.videonasaldeias.org.br

Segue um flyer de divulgação para inscrição das escolas:



Pedimos às escolas que nos notifiquem suas inscrições para que possamos dar o suporte necessário ao projeto.

Estamos torcendo para que todas as escolas se inscrevam no projeto.

quarta-feira, 3 de março de 2010

MAIS EDUCAÇÃO - PARABÉNS ÀS ESCOLAS QUE RECEBERAM!!

É com grande satisfação que tivemos incluída em nossa Coordenadoria 9 escolas para participar do programa do governo federal Mais Educação!! Parabéns às escolas:





Agora é só acessar o SIMEC, fazer mesmo login do PDE, e preencher um excelente Plano de Ação (Plano de Ação) para arrebentar a boca do balão!!! Já sabem que podem contar com a Coordenadoria para auxiliá-los neste processo. E também com os novos OGs que estão ingressando.

Postamos abaixo informações retiradas do portal do MEC.

Mais Educação

O Programa Mais Educação, criado pela Portaria Interministerial nº 17/2007, aumenta a oferta educativa nas escolas públicas por meio de atividades optativas que foram agrupadas em macrocampos como acompanhamento pedagógico, meio ambiente, esporte e lazer, direitos humanos, cultura e artes, cultura digital, prevenção e promoção da saúde, educomunicação, educação científica e educação econômica.

A iniciativa é coordenada pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD/MEC), em parceria com a Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) e com as Secretarias Estaduais e Municipais de Educação. Sua operacionalização é feita por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

O programa visa fomentar atividades para melhorar o ambiente escolar, tendo como base estudos desenvolvidos pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), utilizando os resultados da Prova Brasil de 2005. Nesses estudos destacou-se o uso do “Índice de Efeito Escola – IEE”, indicador do impacto que a escola pode ter na vida e no aprendizado do estudante, cruzando-se informações socioeconômicas do município no qual a escola está localizada.

Por esse motivo a área de atuação do programa foi demarcada inicialmente para atender, em caráter prioritário, as escolas que apresentam baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), situadas em capitais e regiões metropolitanas.

As atividades tiveram início em 2008, com a participação de 1.380 escolas, em 55 municípios, nos 27 estados para beneficiar 386 mil estudantes. Em 2009, houve a ampliação para 5 mil escolas, 126 municípios, de todos os estados e no Distrito Federal com o atendimento previsto a 1,5 milhão de estudantes, inscritos pelas redes de ensino, por meio de formulário eletrônico de captação de dados gerados pelo Sistema Integrado de Planejamento, Orçamento e Finanças do Ministério da Educação (SIMEC). Em 2010, a meta é atender a 10 mil escolas nas capitais, regiões metropolitanas - definidas pelo IBGE - e cidades com mais de 163 mil habitantes, para beneficiar três milhões de estudantes.

Para o desenvolvimento de cada atividade, o governo federal repassa recursos para ressarcimento de monitores, materiais de consumo e de apoio segundo as atividades. As escolas beneficiárias também recebem conjuntos de instrumentos musicais e rádio escolar, dentre outros; e referência de valores para equipamentos e materiais que podem ser adquiridos pela própria escola com os recursos repassados.

Educação integral/educação integrada em tempo integral: concepções e práticas na educação brasileira

Conheça aqui o Programa Segundo Tempo parceiro do Mais Educação

Parceiros e escolas atendidas

Documentos de referência

Webconferência Mais Educação

Base Legal

Passo a passo Mais Educação

Vídeo Direito de Aprender - Educação Integral e Comunitária

Versão em espanhol

Versão em inglês

Versão em português

Contato
Programa Mais Educação
Coordenação de Ações Educacionais Complementares (CGAEC)
Diretoria de Educação Integral, Direitos Humanos e Cidadania (DEIDHuC)
SGAS – Av. L/2 – Quadra 607 – Lote 50 – Sala 106
CEP: 70200-670
Tel.: (61) 2022-9213; 20229182; 2022-9212

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